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HOJE É O DIA NACIONAL DO TESTE DO PEZINHO.

06/06/2021 às 20h58

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HOJE É O DIA NACIONAL DO TESTE DO PEZINHO.

Especialista alerta para importância da realização do teste nos primeiros dias de vida

Os bebês não esperam e meio à pandemia chegam na hora certa. E é claro que o Teste do Pezinho também não pode esperar. Recomendado pelo Ministério da Saúde, que desenvolve, o Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN), a realização do teste deve acontecer entre o terceiro e quinto dia após o nascimento do bebê.  

Segundo a médica pediatra, especialista em vacinas, do Laboratório Médico Santa Luzia, Andrea Benincá de Almeida, a triagem neonatal é uma das maneiras mais importantes para cuidar da saúde das crianças, pois diagnostica uma série de doenças, mesmo antes de aparecerem os primeiros sintomas. “Através do Teste do Pezinho podemos identificar doenças raras de origem genética, doenças metabólicas e infecciosas capazes de afetar o desenvolvimento neuropsicomotor do recém-nascido, mas que não apresentam sintomas detectáveis. Com isso, podemos prevenir sequelas de doenças como a deficiência mental, microcefalia, convulsões, comportamento autista, fibrosamento do pulmão, crises epilépticas, entre outras complicações”, explica.

Em todo o Brasil, uma média de 2,4 milhões de recém-nascidos são triados por ano no programa. Em Santa Catarina, em 2018, por mês, foram realizados em média 8 mil exames de Triagem Neonatal dos recém-nascidos. No estado dos 100.320 nascidos vivos em 2018, 90.981 bebês passaram pela triagem. “Por meio do Teste do Pezinho, doenças raras podem ser detectadas, e isso auxiliará e facilitará o tratamento precoce, e trará mais qualidade de vida aos pacientes e suas famílias”.

Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, existem três versões do Teste do Pezinho no Brasil: uma básica e duas ampliadas. A mais simples é capaz de detectar até seis tipos de doenças (fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, fibrose cística, anemia falciforme, hiperplasia adrenal congênita e deficiência de biotinidase) e está disponibilizada no Sistema Único de Saúde (SUS).